Casos de Febre Oropouche no Brasil aumentam mais de 769%, em 2024, e alertam Ministério da Saúde 1o284s

Jul 27, 2024

Imagem: Reprodução r3l2x

O número de casos de febre oropouche aumentou mais de 769% no Brasil em 2024, na comparação com 2023. Dados fornecidos pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (23) apontam que foram confirmadas 7.236 ocorrências em 16 estados neste ano. Durante todo o ano ado, foram 832 casos.

O Ministério da Saúde aponta que não há mortes confirmadas, mas pelo menos três óbitos estão em investigação. São dois no Estado da Bahia e um em Santa Catarina.

A pasta afirma que para se se confirmar um óbito pela doença, é preciso uma avaliação criteriosa dos aspectos clínicos epidemiológicos considerando o histórico pregresso do paciente e a realização de exames laboratoriais específicos.

O significado de Maruim (Culicoides Paraensis) é ‘mosca pequena’, ‘pequeno inseto’, também conhecido como ‘mosquito-pólvora’ por causa de sua cor escura. O Maruim é um culicoides do gênero de mosquitos da família ceratopogonidae , sua picada é dolorida e causa coceira e hematomas.  Cerca de 1.311 espécies de culicóides são conhecidas em todo mundo, 226 espécies na Região Neotropical e 82 só na Região Amazônica.

A reprodução deste inseto se dá praticamente da mesma forma do Aedes Aegypti, ou seja, o foco de água parada deve ser atacado. O controle da Febre Oropouche, que é uma arbovirose, deve ser impiedoso, da mesma forma como o combate à dengue, eliminando o lixo e as águas paradas no quintais e outros espaços urbanos. No município de Tailândia, nordeste paraense, tem o número da Ouvidoria Municipal, que recebe as denuncias contra os focos, o número é (91) 99366-6162.

A maior parte dos registros de casos ocorreu em estados da região norte. Somente o Amazonas concentra 3.224 registros neste ano; Roraima vem em segundo lugar, com 1.709. A terceira localidade com mais ocorrências é a Bahia, com 830 casos. O estado, em 2023, no entanto, não chegou a ter registros da infecção.

O maruim vive onde há matéria orgânica em decomposição. Existem espécies que vivem no mangue, outras em brejos e banhados. Atualmente ele já é visto nas regiões urbanas onde há matéria orgânica disponível para sua proliferação (hortas e jardins).

Informações CNN

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